Pesquisadores do ICAS registram raro encontro diurno com tatu-canastra no Cerrado sul-mato-grossense
Registro reforça a importância do maior remanescente de vegetação do Cerrado como refúgio essencial para a conservação da fauna em MS.
Registro reforça a importância do maior remanescente de vegetação do Cerrado como refúgio essencial para a conservação da fauna em MS.
A fêmea de tatu-canastra monitorada desde 2021 pelo Projeto Tatu-canastra se tornou uma embaixadora científica da espécie na maior planície alagável do planeta
A conquista do Prêmio Wolfgang Kiessling é um reflexo do impacto transformador e do compromisso inabalável com a biodiversidade do Pantanal, da Mata Atlântica e do Cerrado.
O Instituto de Conservação de Animais Silvestres – ICAS, foi criado para apoiar projetos de conservação que favoreçam a biodiversidade no Brasil. O ICAS tem como principal objetivo a conservação de duas espécies icônicas da nossa fauna, o tatu-canastra e o tamanduá-bandeira, através dos projetos “Tatu-Canastra” e “Bandeiras e Rodovias”.
Embora sejam a maior das espécies de tatu, esses gigantes raramente são vistos. Até recentemente, muito pouco se sabia sobre eles e o que se sabia, não era certo.
Através dos esforços do Projeto Tatu-Canastra e sua conscientização em revistas científicas e mídia popular, o mundo agora sabe que esses gigantes existem e que muitas espécies dependem de suas tocas.
As florestas e pastagens do Cerrado brasileiro abrigam uma das maiores populações remanescentes de tamanduás-bandeira, Mas, atualmente, o Cerrado está ameaçado devido ao rápido desenvolvimento da agricultura e à fragmentação causada pelo crescimento da extensa malha rodoviária.
Por isso, essa espécie está entre as principais vítimas de colisões veiculares em rodovias no Estado de Mato Grosso do Sul.
A conservação da biodiversidade é uma das questões ambientais atuais mais importantes. Ela diz sobre o equilíbrio da natureza, que envolve a manutenção das espécies e ambientes e suas inúmeras interações, inclusive com nós seres humanos.
Para contribuir com a conservação da biodiversidade, a Fubá Educação Ambiental é responsável pela educação e comunicação ambiental do ICAS, realizando ações coletivas com escolas, comunidade e formação de educadores das áreas de estudo dos projetos Tatu-Canastra e Bandeiras e Rodovias.
Organizamos atividades e materiais pelas fases do ensino escolar, para facilitar o trabalho dos educadores, que podem usa-los ou adapta-los com novas propostas de acordo com seus contextos.