O ICAS – Instituto de Conservação de Animais Silvestres é uma organização sem fins lucrativos, dedicada à conservação da biodiversidade, que busca produzir conhecimentos baseados na ciência para dialogar, influenciar e buscar soluções e estratégias que promovem a convivência harmoniosa entre seres humanos e a vida silvestre.
Embora sejam a maior das espécies de tatu, esses gigantes raramente são vistos. Até recentemente, muito pouco se sabia sobre eles e o que se sabia, não era certo.
Através dos esforços do Projeto Tatu-Canastra e sua conscientização em revistas científicas e mídia popular, o mundo agora sabe que esses gigantes existem e que muitas espécies dependem de suas tocas.
As florestas e pastagens do Cerrado brasileiro abrigam uma das maiores populações remanescentes de tamanduás-bandeira. Mas, atualmente, o Cerrado está ameaçado devido ao rápido desenvolvimento da agricultura e à fragmentação causada pelo crescimento da extensa malha rodoviária.
Por isso, essa espécie está entre as principais vítimas de colisões veiculares em rodovias no Estado de Mato Grosso do Sul.
O Projeto Canastras e Colmeias foi criado em 2015, como complemento de uma pesquisa para mapear a ocorrência do tatu-canastra no Cerrado de Mato Grosso do Sul.
A fase de estudos terminou em 2018 e os resultados estão disponíveis no Guia de Convivência entre Apicultores e Tatus-canastra no Cerrado do Mato Grosso do Sul.
A participação dos caminhoneiros ocorrerá através da utilização de um App instalado em seu smartphone. Primeiro, usaremos os dados de monitoramento de algumas das rodovias do país para emitirmos alertas aos participantes sobre onde e quando é mais perigoso colidir com um animal silvestre de grande porte. Segundo, pediremos aos participantes registrarem os avistamentos de animais como tamanduá-bandeira, capivara e anta.